terça-feira, 27 de julho de 2010


Muitas vezes, com fios reais, teço uma fantasia, mas como fantasia, basta um qualquer puxão da realidade e ela, inteira se desfaz, como nuvens, como o dia.

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domingo, 25 de julho de 2010


Já me havia proposto, diversas vezes e não consigo: deveria me recolher ao silêncio. Ocultar-me da força das palavras. O que me faz tão falante? A vaidade, que finjo não ter? Receio de solidão, medo de estar comigo mesma?
E mesmo assim, mesmo sabendo que palavras proferidas jamais serão recolhidas, sigo largando-as em todos os lugares. Que temeridade!
Por que é assim?

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